Bon Jovi faz alegria de fãs com show de três horas no estádio do Morumbi

Poucas horas antes de subir ao palco, em entrevista coletiva realizada no próprio Estádio do Morumbi, o cantor Jon Bon Jovi havia dito que a duração do show desta quarta dependeria exclusivamente do público. Foi sua resposta a uma pergunta sobre a performance do último domingo em Buenos Aires, na Argentina, que durou três horas.

“Só depende do público. Enquanto a plateia estiver animada, nós continuamos tocando”, garantiu. O público paulistano, portanto, está de parabéns pela animação, já que o Bon Jovi repetiu a performance de três horas no Estádio do Morumbi. Três horas e vinte e seis músicas, para ser mais exato.

Canções que foram sucesso nos anos 80 foram as mais aplaudidas da noite. “You Give Love a Bad Name”, logo no início, foi a primeira a levantar o público de verdade. Feito também conseguido por “Living on a Prayer”, já na reta final da apresentação.

Mas os destaques foram mesmo as baladas. Bon Jovi tem diversas em seus quase trinta anos de carreira, e não tem medo de abusar delas nos shows. Nesse quesito, os pontos altos do show em São Paulo foram “I’ll Be There for You” e “Bed of Roses”, a última canção da noite.

Também é nas baladas que Jon Bon Jovi mais encarna o papel de símbolo sexual. Mesmo com 48 anos, ele precisa de pouco mais que um sorriso e uma jogada de cabelo para fazer as mulheres gritarem. Na entrevista coletiva antes do show, ela já havia indicado que se sentia à vontade como galã.



“Basta ver garotas bonitas como você na plateia”, brincou o cantor, ao ser questionado por uma repórter como ainda se sentia motivado para subir ao palco após tantos anos de carreira. E depois fez uma piada de duplo sentido: “fico motivado uma, duas, várias vezes!”

A banda de abertura

Quem também se saiu bem, surpreendentemente, foi a banda de abertura Fresno. A escalação revoltou fãs do Bon Jovi, que inclusive fizeram um abaixo assinado exigindo a retirada do grupo. Quando eles subiram ao palco, pouco depois das 19h, a reação foi a esperada: uma avalanche de vaias e dedos médios em riste.

A banda gaúcha fez uma aposta arriscada: começou o show com bastante peso, como que querendo provar que era mais rock’n’roll que o Bon Jovi. Deu certo. Ao final da primeira música, alguns aplausos apareceram no meio das vaias.

Aos poucos, as palmas – concentradas, é verdade, na área premium na frente do palco – foram aumentando. Bem diferente, por exemplo, do que aconteceu com Carlinhos Brown no Rock in Rio 3, quando ele foi alvo de uma infinidade de objetos atirados no palco por fãs do Guns N’ Roses. Nesse sentido, os fãs do Bon Jovi se mostraram bastante comportados.

Em seu twitter, o vocalista Lucas Silveira comemorou. “Triunfamos”, festejou. “Começou de um jeito, terminamos ovacionados”. Ovacionados é um exagero, mas o Fresno foi sim aplaudido, principalmente na área premium. Nos demais setores do Morumbi, a reação não foi tão positiva – mas pelo menos não houve vaias no final.

Bon Jovi e Fresno voltam a se apresentar nesta sexta-feira na Praça da Apoteose, no Rio de Janeiro. Os ingressos custam R$ 600 (pista premium) e R$ 250 (pista normal).

Fonte: iG





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