Se na última passagem do Black Eyed Peas por São Paulo, em 2006, o auge da apresentação foi com a música “Mas que Nada”, neste ano, quem cumpre o papel de queridinha da vez é “I Gotta Feeling”, do álbum “The E.N.D.” (2009).
Amanhã, o público paulistano poderá sentir ao vivo o poder das batidas eletrônicas do hit mixado pelo DJ francês David Guetta, também responsável pelo show de abertura do grupo pop de hip-hop Black Eyed Peas no estádio do Morumbi.
“Nós estávamos nos divertindo juntos, indo a boates, inspirando-nos na cena electro. As pessoas conseguiram sentir tudo isso na música”, afirma a vocalista Fergie, 35, falando sobre o sucesso de “I Gotta Feeling”.
Durante entrevista à reportagem da Folha, a cantora também não poupou confetes ao DJ francês, artista que ela disse ser inspirador e com quem a banda pretende trabalhar novamente.
CIRCO PIROTÉCNICO
Fergie, ao lado dos colegas Apl. De. Ap., Taboo e Will. I. Am., o cérebro do quarteto, pousa em São Paulo a nave futurista da turnê “The E.N.D. World Tour”, após passar por oito capitais brasileiras, entre elas Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília e Belo Horizonte.
Fartura de telões com alta definição, luzes modernosas, dançarinos e todo tipo de pirotecnia não são poupados no espetáculo.
O cenário generoso combina com os números do álbum “The E.N.D.”, força motriz da turnê mundial, que já vendeu cerca de 9,93 milhões de cópias –número respeitabilíssimo em tempos de download e pirataria.
Mal dá para recuperar o fôlego no “show-balada”. O repertório é uma máquina dançante de hits, que atira sem pena dos quadris do jovem público músicas como “My Humps”, “Let’s Get Started”, “Boom Boom Pow”, “Don’t Phunk with My Heart”, “Where is The Love?” e “Fergalicious”.
Fazendo jus ao nome do disco “The E.N.D.” (sigla em inglês para “A Energia Nunca Morre”) a serelepe Fergie pula, gasta o rebolado e arranca gritos da plateia com seu visual –uma espécie de robô “transformer” recheado de curvas.
“Eu amo brincar com a minha sensualidade! ” afirma, entre risos, a cantora, que não se incomoda com o papel de sex symbol (e chamariz) do grupo. Ela se garante.
Fonte: Folha Online