Os futuros usuários da Linha 4 – Amarela (Luz- Vila Sônia) têm a oportunidde de conhecer o visual das novas estações que comporão o sistema antes mesmo de serem inauguradas entre o final de 2009 e início de 2010. Os modelos podem ser conferidos no show-room montado ao lado da futura Estação Butantã, onde estão exposta as versões arquitetônicas das paradas. A estimativa é que cerca de 970 mil passageiros sejam atendidos diariamente pela linha.
Entre as novidades que a Linha 4 terá estão as bilheterias blindadas, capazes de resistir a tiros de fuzil AR-15 e portas de vidros nas plataformas com 2,5 metros de altura, que serão abertas somente quando o trêm parar totalmente nas estações, para que objetos ou os próprios usuários não caiam no trilhos. Este modelo de porta é encontrado no metrô das principais metrópoles do mundo, como Hong Kong, Paris e Londres.
A questão da acessibilidade de portadores de deficiência física ou de mobilidade reduzida também é lembrada no projeto do Consórcio Via Amarela, que executa as obras da Linha 4. As novas estações terão banheiros, mapas de acesso, escadas e corrimão adaptados a este perfil de usuário, além de pisos de porcelanato, diferente dos atuais de concreto. As colunas de sustentação terão cores fortes para orientação na plataforma e os bancos serão de inox.
O show-room da Linha 4 – Amarela pode ser visitado de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h, com o agendamento por meio do telefone 0800 744 01 92 da Central de Atendimento do Via Amarela. A estimativa e que até 2010, seis estações sejam inauguradas, sendo que Luz, Butantã e Pinheiros terão a estrutura estilizada em vidro para permitir a entrada de luz natural. A intenção é evitar aparência de claustrofobia das estações subterrâneas, com a cor cinza predominante.
As 11 paradas que compôe a Linha 4 são Vila Sônia, São Paulo-Morumbi, Butantã, Pinheiros, Faria Lima, Fradique Coutinho, Oscar Freire, Paulista, Higienópolis-Mackenzie, República, Luz. A conclusão completa do sistema está prevista para 2012, sendo que 10 estão em obras, com exceção da Pinheiros, onde os trabalhos serão reiniciados somente após liberação da Delegacia Regional do Trabalho. Em janeiro do ano passado, sete pessoas morreram em desabamento da estação.
Fonte: Grupo 1 de Jornais – Jornal do Butantã