Um prédio de 31 andares – o quinto mais alto da capital paulista, que fica na região do Morumbi, na Zona Sul – vai servir de pista para a primeira Prova Brasileira de Corrida em Arranha-Céu. Sabendo disso, alguns funcionários decidiram aderir à nova modalidade e estão treinando para prova. São 765 degraus nesta prova de corrida vertical, um desafio para quem tem resistência que será realizado pela primeira vez em São Paulo.
“Eu tenho subido todos os dias a escada do meu prédio, procurado trocar elevador por escada e feito treinos em casa também à noite”, conta a assistente executiva Thaís Fabri.
“A subida é um esforço muito específico. Não é algo que se possa simular correndo na rua ou na esteira ou fazendo musculação”, explica o analista de sistemas Sandro Matos.
A secretária Valéria Fontes da Silva é corredora de maratona. Está acostumada e gosta de desafios, mas sentiu a diferença do novo esporte. “O treino melhorou a perna, ela está mais enrijecida, e o bumbum também”, afirmou.
“Três lances de escada equivalem a 10 minutos de caminhada. Então, um preparo antes, a musculação, um treinamento de força é muito importante”, destaca o preparador físico Luiz Fernando de Oliveira.
Apesar dos adeptos e das vantagens, a corrida em escada ainda enfrenta certa resistência de quem corre em terreno convencional. “Acho muito cansativo. Acho que é melhor a corrida normal mesmo, mais tranquila”, confessa o advogado Marco Aurélio de Oliveira.
Antes de se entregar à corrida – de qualquer tipo – é preciso passar por uma avaliação médica.
É necessário consultor pelo menos um cardiologista e um ortopedista. O primeiro para saber que tipo de esforço o corpo aguenta. E o ortopedista para verificar a coluna e o tipo de pisada e qual tênis que se deve usar.
Fonte: G1