Monotrilho do Morumbi terá 1º trecho pronto um mês antes da Copa, diz Alckmin

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse na manhã deste sábado (30) que a primeira parte da Linha 17 – Ouro do Metrô deverá ficar pronta até maio de 2014, um mês antes do início da Copa do Mundo. A obra é considerada prioritária entre os projetos de mobilidade urbana relacionados ao mundial de futebol em São Paulo.

Durante evento de assinatura do contrato para a construção do Monotrilho, como também é chamada a Linha 17, ocorrido na Favela de Paraisópolis, na Zona Sul da capital paulista, o governador detalhou as fases da obra.

A primeira etapa a ser entregue tem 7,7 km de extensão, entre o Aeroporto de Congonhas e a Estação Morumbi da Linha 9-Esmeralda da CPTM (Osasco-Grajaú). Ela busca atender a rede hoteleira da região. A segunda, prevista para terminar em 2015, passará sobre o Rio Pinheiros, chegará ao Estádio do Morumbi e passará pela favela.

O terceiro trecho vai de Congonhas à Linha 1 – Azul do Metrô. “Se tudo correr bem, ele também estará pronto em 2015”, disse Alckmin. O problema no trecho são as desapropriações que devem ocorrer na região.



Segundo o presidente do Metrô, Sérgio Avelleda, a obra irá beneficiar principalmente quem mora em Paraisópolis. “Hoje, as pessoas levam uma hora daqui ao Hospital das Clínicas. Quando o Metrô estiver aqui, o percurso levará só 20 minutos.”

Investimentos
Para a construção da linha serão investidos R$ 3,1 bilhões. A previsão é que a Linha 17-Ouro tenha aproximadamente 18 km de extensão e 18 estações: Jabaquara, Hospital Sabóia, Cidade Leonor, Vila Babilônia, Vila Paulista, Jardim Aeroporto, Congonhas, Brooklin Paulista, Vereador José Diniz, Água Espraiada, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan, Morumbi, Panamby, Paraisópolis, Américo Mourano, Estádio do Morumbi e São Paulo-Morumbi.

As obras serão executadas pelo Consórcio Monotrilho Integração. O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) cassou em 30 de junho a liminar que impedia a finalização do processo licitatório, decisão que permite a assinatura do contrato de execução da obra.

A liminar judicial da 3ª Vara da Fazenda Pública atendia ação civil pública proposta pela Associação Sociedade Amigos da Vila Inah (Saviah), que pedia a suspensão do processo licitatório.

Fonte: G1





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